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    Comunicação em cuidados paliativos nas unidades de terapia intensiva: uma revisão integrativa.

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    Introduction: Clinical practice has shown a marked lack of preparedness of health teams in dealing with patients/relatives in palliative care in the context of communication, worsening in Intensive Care Units scenarios. Thus, the objective is to characterize the Brazilian scientific publications on the communication process from the perspective of palliative care in Intensive Care Units. Materials and Method: We used the integrative review whose bibliographic survey took place in April and May 2019, including publications of the LILACS, BDENF and MEDLINE databases published between 2008 and 2018. Results: We obtained a total nine articles, most of them (66.7%) original articles published mostly (66.7%) in LILACS and from which, three thematic categories were delimited: difficulties in the communication process among the team of health and patients/relatives; communication as a therapeutic tool and; communication challenges in addressing palliative care. Conclusion: despite the low quantity of available studies, it was identified as difficulties in the communication process the lack of ability to transmit bad news as well as the overvaluation of the technological apparatus; communication was presented as a therapeutic tool capable of reducing physical and emotional symptoms and providing a feeling of comfort and; Among the challenges in the communication process, the lack of team interaction among themselves and with patients/ relatives, the lack of specific training to improve this skill, the lack of prioritization in daily care and the centralization of the act in the figure stood of doctor and/or psychologist.Introdução: A prática clínica tem demonstrado acentuado despreparo das equipes de saúde em lidar com pacientes/familiares em cuidados paliativos no contexto da comunicação, agravando-se nos cenários das Unidades de Terapia Intensiva. Destarte, toma-se por objetivo caracterizar as publicações científicas brasileiras sobre o processo de comunicação na perspectiva dos cuidados paliativos nas Unidades de Terapia Intensiva. Materiais e Método: Utilizou-se da revisão integrativa cujo levantamento bibliográfico ocorreu nos meses de abril e maio de 2019, incluindo publicações das bases de dados LILACS, BDENF e MEDLINE publicadas entre os anos de 2008 e 2018. Resultados: Obteve-se um total de nove artigos, sendo a maior parte deles (66,7%) artigos originais publicados em sua maioria (66,7%) na LILACS e partir dos quais, delimitou-se três categorias temáticas: dificuldades no processo de comunicação entre a equipe de saúde e pacientes/familiares; a comunicação enquanto ferramenta terapêutica e; os desafios da comunicação na abordagem dos cuidados paliativos. Conclusão: apesar do incipiente quantitativo de estudos disponíveis, identificou-se como dificuldades no processo de comunicação, a falta de habilidade na transmissão de más notícias bem como a supervalorização do aparato tecnológico; a comunicação apresentou-se como ferramenta terapêutica capaz de reduzir sintomas físicos e emocionais e proporcionar sensação de conforto e; dentre os desafios no processo de comunicação, destacou-se a falta de interação da equipe entre si e com pacientes/familiares, a falta de treinamentos específicos para aprimoramento dessa habilidade, a não priorização no cotidiano assistencial e ainda, a centralização do ato na figura do médico e/ou psicólogo

    O cuidado especializado de enfermagem a pessoas em situação de falência orgânica e multiorgânica em contexto de unidade de cuidados intensivos

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    A pessoa em situação crítica apresenta incapacidade ou risco de incapacidade na manutenção da estabilidade fisiológica. A sua condição orienta as intervenções, com o objetivo da reversão do quadro de disfunção/falência de órgãos ou sistemas. Para isso, a prestação de cuidados de enfermagem especializados recorre a meios avançados de monitorização e terapêutica, de forma a restaurar a estabilidade e evitar complicações. Estes meios estão concentrados em Unidades de Cuidados Intensivos, onde a tecnologia deve ser integrada nos cuidados. A Teoria de Enfermagem Technological Competency as Caring in Nursing, é facilitadora desta integração, tornando a tecnologia parte desta compreensão clínica do todo e um elemento fundamental da prestação de cuidados, diminuição da vulnerabilidade e consequente aumento da segurança. O desenvolvimento do tema sobre o cuidado especializado de enfermagem a pessoas em situação de falência orgânica e multiorgânica em contexto de UCI, foi a estratégia encontrada para colmatar lacunas na minha prática profissional, de forma a desenvolver competências especializadas de enfermagem na área da pessoa em situação crítica. Este desenvolvimento de competências foi norteado pelo modelo de Dreyfus de aquisição de competências, adaptado por Benner para a prática de enfermagem. De forma a cumprir os meus objetivos foram realizados estágios em Unidade de Cuidados Intensivos e Serviço de Urgência, durante os quais foram elaborados relatórios, jornais de aprendizagem, estudos de caso e reflexões sobre a prática. De forma a aumentar conhecimentos sobre a temática, participei ainda em formações quer no papel de formando, quer como formador. Este conjunto de atividades permitiram-me a concretização dos objetivos e das metas definidas para este Mestrado, pelos Descritores de Dublin para este 2º ciclo de estudos e ainda o desenvolvimento de competências comuns e específicas de enfermeiro especialista na área da pessoa em situação crítica, preconizadas pela Ordem dos Enfermeiros
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